DOI: http://dx.doi.org/10.18029/1809-0109/pace.n14p1-28.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme as análises de campo e baseando-se em relatos de moradores chapadenses, propõe-se que o conhecimento futuro da biodiversidade da Chapada Grande Meridional possa ser vista como base para oportunidades, mais do que como base para problemas de uso, manejo e/ou conservação de um patrimônio nacional que possa ser utilizado de forma perfeitamente sustentável. Nesse sentido, a referida Chapada apresenta reais condições de ser transformada em uma Reserva Extrativista (RESEX), conservando valores culturais e biológicos regionais. A formação da Reserva Extrativista "Chapada Grande Meridional" vem de encontro aos anseios das populações chapadenses, que já fazem uso e dependem de algumas atividades extrativistas, como o beneficiamento do caju, do cajuí, da faveira-de-bolota, da fava-d’anta, do pequi, além de espécies fitoterápicas da farmácia popular, etc. e que, através da documentação formal oficializada junto ao IBAMA, vêm requerendo a criação de um sistema organizado e de manejo dos recursos naturais.
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